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Funk Rio, Baixada Santista


Baixada Santista vista do Alto


O funk sempre ultrapassou barreiras e São Paulo, mais precisamente Santos não ficou imune a isso.

Tudo começou com a equipe Foot Loose em 1985. Na época uma pequena discoteca que acabou virando loja, selo e equipe de som. Durante algum tempo a Foot Loose também trabalhou como empresária e teve como "afilhados" os grupos Chefe Body e X Melody.

A equipe tinha uma programação na rádio e em seu horário a mesma arrasava com as concorrentes, um programa diário que resultou também em um jornal.

Seus donos conhecidos como Lorival e Pitch Loco, começaram a história daquela que seria a maior equipe de som de Santos.

"A discoteca serviu para unir as pessoas que gostavam de funk, o resto veio como consequência de muito trabalho."

Com a explosão do Funk no Rio, Lorival teve a idéia de levar o movimento para Santos, penou para conseguir espaço, só conseguiu em rádio comunitária.

"Antes de ter o programa na rádio comunitária, tinha tentado em várias outras, mas fui muito discriminado".

Mas graças a sua perseverança e vontade, a massa funkeira santista não teve do que reclamar, a Foot Loose ganhou a parada e firmou o seu lugar.

Os bailes da Foot Loose ganharam tanta fama na baixada que Lorival começou a "importar" Lp's, K7's, e mais tarde CD's. Sua loja foi de grande importancia para o movimento, já que era uma das poucas a vender produtos para funkeiros e levar a moda carioca para os santistas.

O selo Foot Loose foi dono de vários lançamentos na época, seu maior sucesso de vendas foi "Funk loose Melody", que vendeu 10 mil cópias.

Graças a Lorival, essa semente plantada lá trás, hoje dá muitos frutos. O funk carioca criou adeptos e seguidores, surgindo assim vários artistas que despontaram no mercado com suas musicas politizadas e de forte apelo.

Com estilo próprio, a baixada santista virou um mercado de grande potencial, a profissionalização, assim como aconteceu no Rio de Janeiro, trouxe aos holofotes, ídolos da periferia. E apesar da música ter ultrapassado as barreiras sociais, sendo trilha sonora de confraternizações de todas as classes, quem trabalha com o gênero, ainda enfrenta dificuldades.

Mesmo ignorados por alguns, o fato é que o cenário da Baixada Santista cresce a todo vapor e traz consigo uma chance de transformações para muitas pessoas .

"Antigamente o funk era relacionado somente a violência, drogas, sexo, prostituição, hoje não. É uma profissão, é um trabalho e é o resgate de vários jovens que seriam apenas mais um. O que seriam deles se não fosse o Funk?”

O site Brasil Funk Baixada, faz um trabalho muito legal falam sobre suas raízes e trabalhos sociais. Vale a pena conferir!

Acessem: Brasil Funk Baixada

Nossa homenagem ao funk da baixada, um dos mais politizados dentro do movimento.

Os 40 anos do batidão funk na Zona Norte


Quando o "Rap do Pirão," de D´Eddy, venceu um dos primeiros festivais de funk, no início dos anos 90, o funk nacional se consagrou no cenário musical. Os versos "O alô Pirão / Alô, alô Boa Vistão / Vem pro baile meu amigo / Vem com amor no coração", expressavam o que se sentia ao ouvir o som carregado dos baixos - o chamado batidão - e inauguraram a era dos raps.

Quarenta anos depois, o funk, que ao longos dos anos foi quebrando gradativamente as barreiras artísticas, econômicas e sociais, ganhou uma homenagem em formato de peça-baile, em cartaz no Teatro Miguel Falabella, que conta como ecoaram os primeiros gritos nas pistas: "Liberta DJ!".
- O "Rap do Pirão" inaugurou a versão brasileira do funk "Miami bass", com uma pegada brasileira no modo de cantar - explica o autor do livro "Batidão - Uma história do funk", o jornalista Silvio Essinger.


O gênero chegou ao Rio nos anos 70, no extinto Canecão, comandado pelo lendário disc-jockey Big Boy. Da Zona Sul, o soul seguiu para o subúrbio e tomou conta da região. Surgiram dezenas de equipes de Som como Célula Negra, Black Power, Revolução da Mente e Soul Grand Prix.


- A peça começa exatamente no Baile da Pesada, que acontecia no Canecão, e mostra a chegada das equipes de sons nos bairros do subúrbio - conta um dos autores da peça "Funk Brasil - 40 anos de baile", João Bernardo Caldeira.


E é aí que surgiram os DJs Marlboro, Rômulo Costa, Mister Funky Santos, Furacão 2000, D' Eddy e Grandmaster Raphael, bem como os primeiros hits - "Melô da mulher feia", "Rap do Pirão" e "Feira de Acari".


Em 1989, o DJ Marlboro foi morar na casa dos avós paternos no Méier, e montou um estúdio no Lins. Por ali passaram sucessos como "Me leva", do Latino; e "Rap das armas", dos MCs Cidinho e Doca.


- O estúdio no Lins está alugado desde 1997, mas ali pude lançar funks que marcaram época. A minha contribuição para a história do funk aconteceu quando ganhei de presente uma bateria do Hermano Vianna. Na época, ele (Hermano) escrevia uma tese sobre o funk, e seu orientador chegou a condená-lo por interferir na história do gênero - explica Marlboro, que prepara uma turnê para setembro, nos Estados Unidos.


No auge do funk, nos anos 90, as pistas ficaram lotadas ao longo de vários fins de semana em clubes e quadras de escolas de samba de bairros da Zona Norte.


- Era algo proibido lá em casa ir ao baile funk, mas a aventura era boa - lembra o ator Dérik Machado, que interpreta o cantor Bochecha.


O espetáculo segue a mesma cronologia do livro de Essinger e promete não deixar ninguém parado.


- Eu nunca tinha tratado um espetáculo como um baile. Mas li o texto e achei um ponto interessante, que é um chamado para o baile nos anos 70: "Tá feliz? Dance; Tá triste? Dance; Não tem nada para fazer? Dance". Na peça, os atores não param de dançar - conta a diretora Joana Lebreiro, que é casada com o filho do DJ Big Boy.


Como, no final dos anos 90, o tráfico passou a ter sua imagem vinculada aos bailes funk, eles diminuíram sensivelmente no últimos anos. Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, da Polícia Militar, não existe proibição quanto a nenhum gênero musical, desde que não façam apologia ao crime.


O charme resiste


A diferença entre o charme e o funk já foi tema de um hit de MC Dollores e MC Marquinhos muito tocado nos bailes dos anos 90. Muito antes de o "Rap da diferença" existir, nos anos 80, o DJ Corello virou lenda por criar o fenômeno dos bailes black. Nas pistas, Marco Aurélio Ferreira (o nome por trás do DJ) criou o charme - uma mistura com base na urban R&B que flertava com o jazz e o reggae, e que , mais recentemente, passou a cortejar o hip hop.


Corello não só criou o estilo que anos mais tarde pegaria carona com o sucesso do funk. Ele o mantém vivo até hoje tocando aos domingos na quadra do Império Serrano.


- O charme sempre esteve presente nos guetos, e nunca morreu como segmento dançante - diz Corello.


O DJ conta que os bairros de Oswaldo Cruz, Madureira, Rocha Miranda e Marechal Hermes foram os primeiros a concentrar o maior número de charmeiros por metro quadrado do Rio.


- O charme teve seu início no Méier, exatamente no Clube Mackenzie, em março de 1980. De lá para cá, foi quebrando resistências. Naquela época, ganhou mais visibilidade com a ajuda do Marlboro, do Marcão e da Áurea, que faziam programas na rádio tropical e abraçaram a causa. A partir de 1984, com a criação da Só-Mix disco Club, já dividia o interesse dos amantes da black music do subúrbio com o recém-criado Funky Carioca - lembra.

MC's DA DÉCADA DE 90!

GUARU DO FUNK ANTIGO LEMBRA ! OS MCS DA DÉCADA DE 90 !

GUARU FUNK ANTIGO que, desde já, agradeço pela consideração e força, posto algumas fotos do rico acervo que o mesmo possui, enfatizando a passagem expressiva dos grandes MCS na trajetória do funk na década de 90, especificamente no Rio de Janeiro.

Quem já foi dj da antiga, com certeza não pode esquecer dessa pergunta: "Aí DJ, posso cantar um rap aí ?". Com certeza, essa pergunta foi respondida com todo o carinho e, diante disso, tivemos inúmeras revelações !

Confira, aqui, alguns dos MCS que tiveram presença nessa estrada.
Imagens gentilmente cedidas pelo amigo GUARU FUNK ANTIGO !


SINISTRO e MINHÃO no início da carreira
(Foto extraída do álbum AREAL LIVRE)





MARCINHO e CACAU no início da carreira
(Foto extraída do Álbum da Equipe MIND POWER)

MR. MU
Fez grande sucesso com
a música A DESCONHECIDA

MC DEDDY
"Quero ver você, quero ver você dançar ..."

RONY e SARGENTO

MC PIXOTE

MC RAFFA

VITOR e GILVAN

MC NENÉM

MC GARRINCHA

MC DOLLORES

MÁRCIO e GORÓ

JR e LEONARDO

MC ANDINHO

TEKO e BUZUNGA

FORÇA DO RAP

MC CACAU

CLAUDINHO e BOCHECHA
O primeiro hit de grande sucesso
foi o RAP DO SALGUEIRO

COELHO e DINHO

MC GALO

MINHÃO, NENÉM e SINISTRO

WILLIAN e DUDA
"Foi num baile funk,
baile do Borel, que eu conheci ..."

NÉLIO e ESPIGA
"Amor, não guarde mágoas ..."

MARCELO quando cantava com o PULUNGA
"Vem, vem, vem, se liga nesse trem ..."

MARCELO e PADILHA
"É do curral caval, he hei ..."

COPACABANA BEAT
"Como é doce o beijo quando vem da sua boca ..."

LELECO e DINHO
"Qual é DJ, tá ficando maluco ? Isso é funk ou é samba ..."

DANDA e TAFAREL
Rap do Festival e Rap do Casamento, dentre outras !

A dupla CIDINHO e DOCA
"Eu só quero ser feliz,
andar tranquilamente na favela onde eu nasci ..."

BOB RUM
Fez um enorme sucesso
com a música RAP DO SILVA

BILLY STAR BLUE
"Morena do olhar tão lindo, tão encantado ..."

AMILKA E CHOCOLATE







AgRaDeCeMoS:
HUMBERTO DISCO FUNK

BASTIDORES DE UM BAILE FUNK

BASTIDORES DE UM BAILE FUNK ! PARTE 1


Hoje eu vou comentar sobre uma parte esquecida por muitos. Uma página que merece registro. Cheguei a comentar aqui, mas desta vez, irei me aprofundar bem mais. Refiro-me aos bastidores de um baile funk. Parada maneira que vale a pena comentar !

Muitos nem imaginam o que ocorria ao longo do dia, em termos de preparativo do equipamento, para que a noite se tornasse uma grande festa. Afinal, a maioria dos frequentadores chegava ao clube, pagava o seu ingresso e, diante da estrutura montada no salão/quadra, apreciava de forma entusiasmada o grande evento que estaria para começar, porém sem ter idéia dos acontecimentos que antecediam o grande baile, geralmente cercados por um clima de expectativa, tensão e preocupação, sem deixar de mencionar, é claro, a descontração que imperava durante o processo de montagem.


De uma forma geral o equipamento ficava armazenado num galpão. No local, desde cedo, uma equipe de montadores aguardava a chegada do caminhão para a realização do carregamento das caixas, racks de potências e iluminação. Esses montadores, em sua maioria, eram compostos por jovens, pessoas humildes que, independente do seu carinho pelo funk, precisavam garantir a "merreca" para o sustento da sua família. Nesse grupo, há de convir, era dividido da seguinte forma (rs): primeiro, aqueles que estavam sempre dispostos, peitos abertos, braços popudos e que não mediam esforços quando o assunto era peso. O segundo grupo, chegava a dar pena ! Eram os magrinhos, digamos assim, que, independente da saudável amizade, eram os mais explorados, no bom sentido é claro. Mesmo diante de muita colaboração, esses garotos tentavam a todo custo demonstrar a sua capacidade física para o batente. Nossa, esses caras ralavam mesmo. Era uma zoação total ! De chinelos e bermudas essa turma da montagem era um show à parte, cada um com a sua história, cada um com suas particularidades, enfim, é muito papo pra rolar !

FONTE: Humberto Disco Funk

Entrevista MC Marcinho


Clique na imagem pra aumentá-la

Créditos: Seja Niterói

Billy Star Blue


Quem não se lembra daquele rap antigo que falava: "vem pra cama meu bem, vem fazer neném, vemm..." Essa foi uma versão da musica The U Gents/Chain Gang, Miami Bass de muito sucesso que na voz de Billy Star Blue ganhou os bailes da época.

Billy lançou um LP na década de noventa e com ele viajou o Brasil todo, seus shows eram sempre diferentes, com dançarinos, efeitos pirotécnicos e o seu visual que era um capítulo à parte, um dos mais chiques do funk, o cantor só se apresentava com roupas sociais.

Este LP foi sucesso de venda e suas faixas ganharam as rádios destinadas ao movimento funk, as musicas "Morena", "Melo do Neném", "Emanuelle", "Pretinha" entre outras, viraram hits.

Há algum tempo Billy está sumido, pelo menos no Funk não emplacou mais nenhum sucesso, mas soube que ele se prepara para voltar aos palcos e está com musica nova.

Agora é esperar para ver!

Ouça:

Emanuelle

Melô do Neném

Morena

Créditos Musicas: Clássicos do Funk Brasil

Mc's Borrô e Dorré



Crias de São Gonçalo os dois abalaram as estruturas com o Rap do Rastafari.

Não sei muito da história desta dupla, apenas que ganharam concurso da Furacão no Município de São Gonçalo e durante meses suas musicas foram tocadas repetidamente nas rádios.

A dupla sempre se vestia com roupas no estilo rastafari e pregavam a ideologia de Bob Marley.

O maior sucesso da dupla “Rap do Rastafari” teve uma nova versão na voz do rapper J3 que resolveu flertar musicalmente com o samba, o reggae, o soul e o funk, a escolha foi consequencia do seu novo album que traz o título “Rap Rasta”.

Há pouco tempo o Mano Teko encontrou com o Borrô e o mesmo está fazendo faculdade de engenharia, mas nao descarta a possibilidade de voltar a cantar.

Encontrei essa gravação Rap da Engenharia, parece ser recente.

Ouça:

Rap do Rastafari

Rap do Rastafari II

Rap Rasta Apaixonado

Força do Rap



Nave, J.L., Alex, Pixote,
Pingo, Marquinhos e Betinho


Em 1993, sete amigos, (J.L., Pingo, Pixote, Marquinhos, Betinho, Alex e Nave) todos vendedores de sinal de trânsito em Irajá, resolveram formar um grupo de RAP, o nome sugerido: "A Força do Rap".

A primeira música "Rap da Paixão", foi sucesso imediato e a mais pedida da rádio Imprensa em tempo curto de 1 semana.

Precursores da idéia de bonde no funk, a Força do Rap sacudia as estruturas por onde passavam, 07 meninos talentosos e cheios de charme. A massa funkeira feminina passava mal literalmente com os meninos nos palcos.

O escritório da “Águia Disco”, era lotado de fotos, cartas e presentinhos para os meninos. Viajaram e levaram o funk pros quatro cantos do nosso Brasil.

Durante dois anos sacudimos a massa funkeira com este sucesso e gravamos um CD pela EMI-ODEON.

Vendemos 120 mil cópias e ficamos conhecidos por todo Brasil.

Participamos dos programas: Xuxa Hits (Globo), Furacão 2000 (CNT), Paty Beijo (Manchete), Quem sabe sábado (Record), Canal 7 (Band), entre outros.

Em 2004 o grupo diminuiu com a saída de 4 integrantes: Pixote, Alex, Betinho e Nave.

Marquinhos e Pingo, continuam fazendo música e cantando como a "Força do Rap"

Betinho foi assassinado, pela polícia dentro de sua comunidade, em uma dessas cruéis fatalidades que estão mal resolvidas até hoje.

Pixote é pastor, Alex conduz o projeto idealizado por Betinho, continua cantando em carreira solo e Nave não quer mais saber de funk.

Release atualizado 20/03/2011

Notícia triste para o funk, morreu hoje J.L. vítima de infarto.

Ouça "Rap da Paixão"


Ouça "Barraco no Morro"


Ouça "Saber te amar"

Biografia de Furacão 2000

Teve início após a fusão de duas equipes de som na década de 70: a Som 2000, de Rõmulo Costa e a Guarani 2000, de Gilberto Guarani. Inicialmente realizava bailes de soul e funk

Nessa época as letras do funk, falavam das dificuldades que os moradores de favelas do Rio de Janeiro passavam, a discriminação racial, e social que se via em todos os lugares, praças, shopping, praias, cinemas, teatro, estádio de futebol (Maracanã), e outros.

O funk fazia apologia contra as brigas nos bailes funk, o famoso corredor, formados por pessoas que se denominavam fazer parte do lado A e do lado B, assim se organizavam e brigavam.

O funk falava das revistas policiais que os jovens moradores de favelas passavam em público, e nessa época era visto como arma político-ideológica, e também era apreciado quando as letras falavam de amor.

As músicas mais famosas produzidas neste período tomam uma direção diferente das criadas na década anterior, recebendo uma conotação mais sexual, com letras de duplo sentido, ora relatando posições sexuais, ora dizendo explicitamente palavrões de baixo calão. Nestas canções as dificuldades da população da favela são postas um pouco à parte e toma vigor a visão do Baile Funk como reunião social para paquera, namoro e flerte.

Um grupo que pode ser considerado como marco inicial deste período é o Bonde do Tigrão, com músicas que reúnem bem as características descritas como marcantes, como Cerol na Mão, Tchuthuca e etc. Com estas e outras canções, o grupo alcançou projeção nacional.

Com o sucesso do Bonde do Tigrão vários outros grupos surgiram, seguindo praticamente a mesma linha, como Os Magrinhos, Os Havaianos, Os Ousados, Bonde dos Prostitutos e etc.

Apesar do surgimento de grupos com coreografias criativas e por vezes engraçadas, os tradicionais MCs continuam seguindo. Alguns nomes como MC Serginho (com seu parceiro artístico Lacraia), Mr. Catra, MC Colibri, MC Menor do Chapa e MC Marcinho (que fez sucesso na década de 90) são alguns destaques nos Anos 2000.

Há uma participação maior das mulheres na produção musical. Alguns grupos como As Danadinhas, Gaiola das Popozudas ou MCs como Tati Quebra-Barraco, Sabrina da Provi e Perlla chegam às paradas de sucesso. As músicas destas falam sobre o lado sensual dos Bailes Funk, pela visão feminina, a liberação sexual das mulheres e os relacionamentos de um modo geral. Temas como quem paga o motel sou eu, vou chifrar o seu marido, amantes vs fiéis, são comuns.

Se antes a embaixadora do Funk na TV Globo era a apresentadora Xuxa, nesta década é o Luciano Huck que toma esta responsabilidade. Vários artistas do mundo da música Funk passaram por seu programa. Além da exibição de artistas, existe um CD só com Funk chamado Pancadão do Caldeirão do Huck com músicas de diversos cantores e grupos.
Site Oficial: http://www.furacao2000.com.br/

EQUIPE PIPO'S

EQUIPE PIPO'S - O ENCONTRO DA MASSA


Conheça a história da Equipe Pipos !

"NOSSA HISTÓRIA TEVE INÍCIO A MAIS DE 30 ANOS ATRÁS, DURANTE OS QUAIS FIZEMOS OS MELHORES E MAIS BADALADOS BAILES DO GRANDE RIO DE JANEIRO, BAILES ESTES QUE SE REALIZAVAM TODOS OS DOMINGOS NO VILA LAJE ESPORTE CLUBE, NOS QUAIS A PRESENÇA MACIÇA SE CONCRETIZAVA COM MAIS DE 5000 JOVENS DANÇANDO AO RITMO DOS MELHORES BALANÇOS QUE ROLAVAM SOB O COMANDO DO DJ MAMUT; DIVERSOS HITS QUE FAZEM SUCESSO ATÉ HOJE.

APÓS 15 ANOS FAZENDO A FESTA NO VILA LAJE ESPORTE CLUBE, ATENDENDO ÀS INÚMERAS SOLICITAÇÕES, A PIPO'S DEU INÍCIO A UMA SÉRIE DE BAILES EM OUTROS CLUBES, TANTO NO RIO DE JANEIRO, QUANTO EM OUTROS ESTADOS, RUMO À CONSOLIDAÇÃO DA MARCA PIPO´S.

EM 1993, FIZEMOS O NOSSO PRIMEIRO DISCO, CUJOS HITS MAIS MARCANTES FORAM BIG MUT E POPEYE...

EM 1994, INICIAMOS NA RÁDIO IMPRENSA FM - RIO, NUM HORÁRIO POUCO USUAL PARA PROGRAMAS FUNK, NOSSO 1º PROGRAMA DE RÁDIO, QUE FOI UM MARCO NO MOVIMENTO FUNK, VIRANDO UMA PÁGINA MUSICAL OU SEJA, INTRODUZIMOS AS PRIMEIRAS E EXCLUSIVAS MONTAGENS NAS PROGRAMAÇÕES, RATIFICANDO O SUCESSO COM O LANÇAMENTO DO 2º LP DA PIPO'S PELA ÁUDIO BASS RECORDS, CUJOS HITS FORAM MARCAS EM TODOS OS BAILES FUNK, BOATES, FESTINHAS DO RIO DE JANEIRO, INCLUSIVE COM UMA FÃ ESPECIAL QUE AOS SÁBADOS TOCAVA SEMPRE NOSSAS MÚSICAS - " XUXA'' - COM O " JACK MATADOR " E " PRINCESINHA " - COMO NÃO PODERIA DEIXAR DE SER , SUCESSO TOTAL, FOI O DISCO DE FUNK MAIS VENDIDO EM 1994.

AINDA EM 1994, FIZEMOS NOSSO 3º LP - " A VOLTA DO HOMEM MAU ", TAMBÉM SUCESSO TOTAL DE VENDAS EM TODO O BRASIL, CUJAS MONTAGENS DE MAIOR DESTAQUE FORAM: DANÇA DO CANGÚRU E SHAOLIN; ALÉM DISTO, LANÇAMOS A DUPLA WILLIAN E DUDA ( COM O RAP DO BOREL ) PARA O BRASIL E PARA O SUCESSO.

EM 1995, LANÇAMOS O NOSSO 4º LP, CUJOS HITS MAIS UMA VEZ, DITARAM MODAS, TAIS COMO: MONTAGEM DA CUCA, 13 PIRATAS, NAMORADOS, SAX E MAIS UMA DUPLA DE MC'S PARA O SUCESSO CIDINHO E DOCA ( COM O RAP DA CIDADE DE DEUS ),

AINDA EM 1995, LANÇAMOS O LP PIPO'S 4 " PARTE II " , INCLUINDO O GRANDE SUCESSO DA " MONTAGEM DO BOI " , MUITO IMITADA COMO TODAS AS MONTAGENS DA PIPO'S.

CHEGOU 1996, E MAIS UMA VEZ A PIPO'S OUSOU, OU SEJA, LANÇOU O 1º ÁLBUM DUPLO DE FUNK DO BRASIL, SAINDO À FRENTE DAS DEMAIS EQUIPES DE SOM, ÁLBUM ESTES QUE TAMBÉM DESTACOU SUCESSOS COMO: DANÇA DO SACI , PERERINHA, CORNETA E A FAMOSA BERIMBAU - MAIS UMA VEZ SUCESSO TOTAL.

EM 1996 RECEBEMOS CONVITE DA GRAVADORA KASKATAS RECORDS DE SÃO PAULO, PARA GRAVARMOS O CD PIPO'S VOL 5 - O COMBATE - CUJO SUCESSO, SE DEU MAIS UMA VEZ EM FUNÇÃO DA GRANDE HARMONIA E DA CRIATIVIDADE DOS NOSSOS DJ'S - CONSIDERADO O " DREAM TEAM " - DO FUNK, DESTACANDO ENTRE OUTRAS, AS MONTAGENS DINHEIRO, MANTEIGA E AMOR.

NO ANO DE 1997, A PIPO'S ABRIU O ANO FAZENDO A MONTAGEM QUE MARCOU O ANO QUE, FOI A DE MAIOR SUCESSO TANTO A NÍVEL NACIONAL, QUANTO A NÍVEL INTERNACIONAL E AINDA, É A MONTAGEM QUE POSSUI O MAIOR NÚMERO DE RITMOS , É ELA MESMO - A MONTAGEM DO DESESPERADO - AH EU TÔ MALUCO - MONTAGEM ESTA QUE FAZ PARTE DO CD PIPO'S VOL 6 - EM 3 VERSÕES QUAIS SEJAM: ORIGINAL, INTERNACIONAL E PLANET. PODEMOS CITAR AINDA AS MONTAGENS - JOGA A CAMISA JOGA O BONÉ, CUCA 97, MONTAGEM COBRA CEGA, MONTAGEM XUXA, ALÉM DA PARTICIPAÇÃO DO MOVIMENTO FUNK CLUB E DOS MC'S MARCINHO E MAURINHO, TECO E BUZUNGA , PIXOTE, MÁRCIO DO CACUIA E JEFFERSON REIS, MAIS UMA VEZ, SUCESSO TOTAL.

TAMBÉM EM 1998, A PIPO'S COMO DE COSTUME SAI MAIS UMA VEZ NA FRENTE E LANÇA SIMULTÂNEAMENTE UMA SUPER EQUIPE DE SOM E UM SUPER CD - SIMPLESMENTE ULTRA VOLUME 1 - A MAIOR E MELHOR DO BRASIL - ATÉ HOJE INSUPERÁVEL - UM MARCO NAS EQUIPES DE SOM NO BRASIL - RAIO LASER - ILUMINAÇÃO COMPUTADORIZADA - WILD FIRE - 32 SUPER STROBOS EM COMANDO ÚNICO E O MELHOR, UM SOM DE TREMER O CORPO, TELÃO, SUPER PALCO PARA O DJ E AINDA UM VISUAL DE TIRAR O FOLEGO - TUDO ISTO É SIMPLESMENTE ULTRA.

EM 1999, FOI LANÇADO O CD QUE EMPOLGOU E ATENDEU A TODOS OS PEDIDOS DE NOSSO PÚBLICO, QUE FOI O CD CLÁSSICOS DO RAP VOL 1, COM OS MAIORES SUCESSOS DO RAP, EM VERSÕES AO VIVO E MAIS O CD SIMPLESMENTE ULTRA VOL 2 , JÁ PELA GRAVADORA PIPO'S RECORDS. TAMBÉM EM 1999, FORA LANÇADO O PADRÃO DE EQUIPAMENTO GRAFITADO, ÚNICO DO BRASIL SUCESSO TOTAL.

A PARTIR DE 2000 A PIPO´S RECORD´S LANÇOU VÁRIOS CD´S, DE DIVERSAS EQUIPES, DVS MC´S E COLETANEAS QUE SÃO SUCESSOS ATÉ HOJE.

EM 2002, FINALMENTE APÓS VÁRIOS ESTUDOS FOI LANÇADO NO MERCADO FUNK O EQUIPAMENTO QUE PÓR DEFINIÇÃO JÁ FALA TUDO - EVOLUTION O ESPETÁCULO - NÃO HÁ PALAVRAS PARA DEFINIR MELHOR O MELHOR EM TUDO. ILUMINAÇÃO DE ALTA TECNOLOGIA, VISUAL INCOMPARAVEL, RAIO LAZER E UM SOM ALUCINANTE. COM + DE 200 MIL WATTS.

PARA FINALIZAR, É IMPORTANTE FRISAR QUE DESDE 1993, QUANDO DECIDIMOS ENTRAR PRÁ VALER NO MUNDO FUNK, VIEMOS PARA VENCER E PARA FICAR E GRAÇAS A DEUS, A VOCÊS, AOS NOSSOS FUNCIONÁRIOS E FINALMENTE AO DREAM TEAM DA PIPO'S, TEMOS CERTEZA A PIPO'S SERÁ ELEITA PELO PÚBLICO SEMPRE A MELHOR DE TODAS. VALEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEU."

Texto a título de divulgação.

FONTE: http://www.pipos.com.br

O FUNK DA ANTIGA AINDA SOBREVIVE ! FESTA FUNK SOUL BLACK

 

E a vibração, como sempre, imperou em mais uma edição da Festa Funk Soul Black, realizada no último sábado, dia 8 de outubro, no River F. Clube, Rio de Janeiro. Comemorando a passagem do aniversário do mano Português DJ, o público caiu dentro os grandes sucessos do funk da antiga, detonados pelas equipes Live, A Cova e Cash Box. Esse grande evento contou, ainda, com a participação do Dj Adriano (Live), Rafael (A Cova), Dj Marcão, Funk Boy e Rafael Migau (Cash Box).

 
 
  Rafael DJ da Equipe A Cova

Pontualmente às 22 horas, mano Dj Rafael abriu o baile demonstrando que ainda está em dia com a prática de mixar. E olha que, momentos antes, ele ainda conversou comigo dizendo: será que eu ainda sei mexer nisso ? Sua sequência foi sensacional. Rafael revezava com o Português DJ e ambos demonstraram o quanto esse tipo de sintonia torna-se necessário quando o assunto é entreter. Pude relembrar grandes clássicos do Disco Funk, jamais tocados na Festa Funk Soul Black. O público, ainda ocupando os seus lugares no salão, já arriscava os primeiros passinhos nos embalos da equipe A Cova.
 
 
 

A som da equipe A Cova estava uma maravilha. No começo do baile, talvez ainda necessitando de alguns ajustes, os médios estavam arregassados. Tal questão, logo resolvida, deixou o Som do Terror numa proporção nivelada. A galera vibrava e as fotos não mentem. Teve até trenzinho (foto acima), conquistando a adesão de outros dançarinos que, numa só coreografia, dançavam os sucessos detonados pelos Djs Português e Rafael. 

A segunda parte da equipe A Cova foi marcada por uma abertura maravilhosa. Aqueles quatro "vulcões", pegou muita gente de surpresa. Ninguém esperava aquilo, nem mesmo eu. O único, pressentindo que alguma novidade poderia surgir, talvez tenha sido o William DJ Mix, responsável pela geração de imagens, que logo procurou se posicionar para cobrir esse detalhe. Achei engraçado, no bom sentido é claro, que várias pessoas ainda tentaram registrar nas suas cameras essa bela abertura, porém, sem êxito, restando apenas fotografar os segundos finais.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Ainda, na sequência musical da Equipe A Cova, sob o comando do Português DJ, o público pode conferir alguns clássicos da década de 70 e 80. Isso mesmo ! Jimmy Bo Horne, pela primeira vez no River, numa dobradinha de arrepiar. Portuga detonou Dance Acroos the Floor e You get me hot, do velho Jimmy, sem contar, obviamente, atendendo o pedido da galera, mesmo no final, o sucesso do War (Heartbeat). Eis a parte da Cova, numa apresentação show de bolota !


Mano Funk Boy (foto), juntamente com Marcão Dj e Rafael Mingau estiveram no comando da Cash Box. O som, como não poderia ser diferente, estava muito acima do normal (rsrs). Era impossível você ficar próximo das caixas. Os graves estavam demais, uma pancada de arregassar qualquer peito. Também, pudera ! Olhe o sistema nervoso que foi empregado na sonorização da Cash Box. Segundo o meu mano, Tuninho Kchorrão, esses são os novos powers de potência digitais, comercializados pela Thunder Light.

A Cash Box abriu a sua sequência com o sucesso de Rain Forrest. A última vez que essa música tocou no River foi em dezembro de 2008, ocasião em que a Cash Box se apresentou juntamente com a Hollywood Discotheque. Seguindo a sequência com alguns sucessos da Black Music, Marcão DJ ainda tocou soul music e música lenta. Em seguida, Funk Boy e Rafael Mingau fecharam a apresentação da Cash Box em grande estilo.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

A Live, o Som da Massa, comandada pelo mano Adriano DJ, certamente não vamos esquecer tão cedo. Adriano DJ parecia um trem bala !! O mano tocou a acappela de (???), (putz, de quem era aquela acapella, pow ???) Tony Garcia ? Reinaldo ??? Gente, o público cantou numa única voz no River. Quando menos se esperava, Adriano DJ arregassou tocando muito funk melody, segmento musical que estava sendo intensamente cobrado pelos frequentadores. O som, assim que a Live entrou, estava muito embaralho, alto demais, sem definição. Feito os devidos ajustes, não deu outra. Foi uma apresentação que não poderia ser diferente, impecável ! Adriano DJ, como sempre, faz a diferença quando o assunto é funk da antiga e, através do seu carisma, o público correspondeu de forma emocionante cada música executada pelo mano.

Em suma, esse baile vai ficar marcado, assim como outros da Festa Funk Soul Black. Tocou um pouco de cada gênero: soul music, disco, disco funk, miami, lenta, rasteiros, enfim, na qualidade de frequentador, exponho essas linhas de forma altamente vibrante. 

Muita gente comprou os DVDs da Festa Funk Soul Black. Até mesmo as edições anteriores tiveram intensa procura. 

Mais uma vez, missão cumprida ! Fico devendo as fotos da Cash Box, pois nesse momento, algum espírito de porco, não lembro quem, disse que o meu carro estava sendo recobaco na porta do River. Achei estranho ! Fui lá conferir e encontrei, na verdade, um monte de "otário" rindo da minha cara ! rsrsr ! Me aguardem !

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